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Foto do escritorGiselle Medeiros

MATERNIDADE


ALÉM DE MIM


Entre o levantar da noite mal dormida

Entre um sorriso que aquece o coração

Choros, fraldas, risadas, calor e afeto


Quem sou?


Reconheço-me no outro

Tão pequeno, mas que fala mais de mim que minhas próprias palavras


Um sentir que não cabe no peito

Um amor além de mim



Hoje senti de compartilhar esse ensaio fotográfico que eu fiz com a Duda Carrillo, mãe solo do JP, um serzinho que eu já não vivo sem.


A Duda e eu somos amigas, que alegria poder te chamar de amiga, eu te vejo Maria Eduarda, eu te honro e te amo Duhhh!

A Duda é estudante de Arquitetura, ayahuasqueira raiz, mulher, amiga, bruxa e mãe do João Paulo. Difícil explicar quem é essa mulher em apenas um post, mas deixo as fotos contar melhor que minhas palavras...


Fomos para Holambra fazer um ensaio de mãe e filho.


Fotografar esses dois é muito especial pra mim, eu me recordo do ensaio de gestante que fiz da Duh, foi um processo...


A maioria das gestantes estão cansadas, exaustas, inchadas, não querem tirar foto e a Duh no processo dela, trabalhando bastante e a última coisa que ela pensaria seria se arrumar para fazer umas fotos. Ela queria e precisava descansar e se acolher para a chegada do seu primeiro grande amor.


Mas como tia babona do JP não deixei pra lá, como faço com a maioria das mãezinhas que querem fotografar, eu sempre deixo fluir, a mãe precisa querer esse momento, mas eu, como taurina, amiga da Maria Eduarda, sabia que essas fotos seriam especiais tanto para Duda, quanto para o JP.


Então não a deixei desistir, ainda bem!



O ensaio fotográfico de gestante, pode inclusive ser caseiro, será uma memória linda que a mãe cria com o filho, as fotos contam histórias e permitir se enxergar por um ângulo diferente pode trazer emoções para essa nova conexão, sem contar da ligação que a criança terá em ver a mãe grávida, afinal, esse barrigão foi sua primeira casa.


E digo que se para eles o resultado de um ensaio é especial, para o meu coração registrar essa conexão de mãe e filho é algo que transborda amor em mim.


Mas voltando ao ensaio de Holambra...



Esse lugar, essas flores, tudo parece muito harmonioso, não é?

Mas nem sempre, muito sol, o JP ficou irritado e tivemos que trabalhar de acordo com as necessidades do pequeno, como na maternidade, não sou mãe, mas sou madrinha, tia e vejo o corre de muitas manas, não sou cega.


Reflito muito sobre esse papel da mulher, que precisa e muitas vezes por instinto abre mão de si, priorizando as necessidades de outro ser.


A maternidade não é um conto de fadas e se você é mãe provável que se veja em muitos momentos exausta, com medo e isso é absolutamente normal, claro que ninguém gostaria de sentir raiva, tristeza, cansaço, mas a maternidade real é isso, tudo a flor da pele, sentimentos fluindo por seus poros, afinal, você está dedicando sua vida a outro ser, não é fácil atender 24h a demanda de outro, por mais que seja seu próprio filho, é saudável reconhecer isso.


Acolha-se mãezinha e lembre-se que essa fase passa, assim como as estações do ano e vocês estão florescendo juntos.


Ainda vamos sentir falta dessa primavera que estamos vivendo, melhor focar no que realmente aquece o seu coração.


Manas, cada dia mais vejo a importância de nós mulheres despertarmos, olhar além do eu e ser uma rede de apoio para outras, juntas somos sim mais fortes, mas esse olhar empático é algo que sempre precisamos trabalhar e movimentar, através de nossas atitudes.

Muitas mulheres são mãe solo, trabalham, cuidam do lar, da família, dos filhos e ainda precisam encontrar um espaço para cuidar de si, então eu convoco vocês manas para que juntas possamos ser um lugar de afeto, apoio e amor para outras mulheres.


Seja com uma palavra amiga, uma fralda trocada, um doce não esperado.


Mas se tiver a oportunidade de acolher outra mana, que os Céus te guiem e despertem em ti a empatia, a amizade e a lealdade.


Gratidão Duda, por despertar em mim essa consciência.


Sororidade, respeito e amor.



 

Prazer! Eu me chamo Giselle, sou universalista, tenho 36 anos e sou a taurina mais ariana que você vai conhecer. Sou filha do vento e do fogo.

Esse espaço utilizo para me expressar, falar do que ressoa com meu coração.

Ainda aluna, é assim que me sinto nessa vida, em constante mudança, aprendendo a cada passo.

Vou compartilhar com vocês sobre fotografia, pintura, teatro, espiritualidade e aprendizados que tive com a madrecita Ayahuasca, o Espírito vivo da Floresta e todas as medicinas de cura que tive a oportunidade de me conectar.

Um cantinho de cura pra mim e oportunidade de deixar meu coração se conectar com o seu.



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